01 dezembro 2006

A maldição do Casarão


A maldição do Casarão

Era uma vez um belo prédio de estilo neo-clássico localizado na Cidade Baixa.

Alugado pela Urgs para acomodar a gráfica e alguns outros projetos acabou servindo a diversas entidades ambientalistas que na época orbitavam em torno do DAIB e após muita reivindicação migraram para lá.

Lá nasceram e terminaram diversas entidades. No "auge" da ocupação era possível, numa noite de quarta-feira qualquer, participar de uma reunião, de uma roda e capoeira ou mesmo repicar umas mudas, pois lá também era um viveiro de nativas.

Pelo menos três entidades com alguma história ocuparam espaço por lá. A Agapan (Poa) tinha sala cativa, a Clepei(Itapuã) a salinha e a Anama (Maquiné) e o Ingá também se reuniam por lá.

De lá saíram desde bandas de forró universitário (O Zé Arão, pra quem não lembra), manifestos contra construção de barragens a feira de produtos ecológicos. A "Cesta" talvez tenha sido o último movimento do Casarão, antes do seu fechamento, das constantes ameaças de despejo e as clássicas batidas da guarda da urgs.

O Casarão, conhecido pela imponência de sua fachada e as intermináveis divisões internas teve seu auge na mídia na coluna do Barrionuevo, naquela época no ZH. Após a eleição de Olívio, Barrionuevo noticiou o que chamou de "tempestade do casarão", onde relatava a maior concentração de ambientalistas por metro quadrado que porto alegre já viu, reunidos na sala grande. Naquele dia o futuro Secretário de Meio Ambiente, Claudio Langone, pedia a benção aos ambientalistas para a criação da Sema e sua indicação ao Secretariado. A partir daí as coisas mudaram e ...o movimento ambientalista, coopetado pela ilusão de participação direta, acabou se desmanchando (claro que alguns sobreviveram, ainda bem...).

Depois do despejo, além das inúmeras memórias sobrou o logo da Clepei pintado no muro. Impossível não sentir um pequeno aperto, cada vez que se passava ao lado do viaduto, ao ver o casarão com uma luz acessa e um bando de cachorros no térreo.

Assim ele ficou por mais ou menos uns três anos, até que há poucos meses, algum investidor resolveu olhar com outros olhos as dezenas de metros quadrados distribuídos numa área cada vez mais valorizada da cidade.

O segundo choque foi ver as janelas e portas arrancadas...era isso, agora ele ía de vez...mas as pinturas na parede ficariam com certeza.

Engraçados os comentários que ouvi, na rádio e na rua...era uma antiga casa de estudantes ou seria um local de encontro do MST...

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26 setembro 2006

Fantomas


Um dos meus primeiros mitos...nunca podia imaginar que ele era de caxias...nem a esposa sabia que ele era o fantomas, diferente do ze dirceu, que passou anos no "exílio" no interior do paraná sem nem sua mulher saber...

No ano que se foi o syd barret também vai o fantomas. Do diário gaucho de 26/09/2006.




Gente
Fantomas deixa o ringue da vida
Resumo da Notícia: Popular nos anos 60 e 70, o personagem era vivido por Propício Gazzana da Silva, que morreu sábado, em Caxias do Sul

Um dos mais famosos lutadores do programa Ringue 12, sucesso da TV Gaúcha (hoje RBS TV) nos anos 60 e 70, morreu sábado, aos 67 anos, em Caxias do Sul. Propício Gazzana da Silva ficou conhecido como Fantomas, o Vingador Mascarado, e fez sucesso nos shows de luta livre que eram transmitidos ao vivo. Propício sofreu um infarto quando visitava familiares em Caxias.

Nem a mulher sabia da carreiraNo programa, além de Fantomas, também se destacavam lutadores como Cigano Stiner, El Condor, Gran Bartholo, Homem Montanha, Sanchopança e Ted Boy Marino. Durante anos, Propício manteve secreta sua identidade de lutador até mesmo para a própria família. Até mesmo a mulher, Beatriz Bombassaro da Silva, que assistia ao programa, não sabia que o marido era o protagonista.

Propício teve carreira militar



Natural da cidade da Serra Gaúcha, Propício era militar, professor de artes marciais e começou sua carreira no 3º Batalhão de Polícia do Exército (PE), em Porto Alegre.Mesmo depois de promovido, gostava de ser tratado como seus soldados o chamavam no quartel: "Sargento Propício". Lá, foi um dos fundadores da Companhia de Escolta e Guarda. Poeta, gostava de escrever sobre a Praça do Portão, antiga sede da Polícia do Exército.Morava havia oito anos em Florianópolis, capital de Santa Catarina, com Beatriz, sua mulher há 44 anos e mãe de seus filhos, João Mitra, Chuchi Silva, Helenara e Lisandra.
Tinha oito netos: Enzo, Franco, Gianna, Andreza, Amitra, Airon, Yasmin e Peterson.Além de militar e lutador, ele foi chefe da segurança do governador gaúcho Euclides Triches e segurança do então presidente Emílio Garrastazu Médici.

13 setembro 2006

Garoto sai ileso após queda do 4° andar

Será que foi o anjo da guarda?

Terra - http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1135697-EI306,00.html - Terça, 12 de setembro de 2006, 20h55

Um menino de 3 anos sobreviveu a uma queda do quarto andar. Luís Henrique caiu por 12 metros de um prédio, localizado em um comjunto habitacional do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo.
De acordo com o SPTV 2ª edição, ele não sofreu fraturas, apenas pequenos arranhões. Enquanto a mãe fazia o jantar na noite desta segunda-feira, o garoto brincava no quarto dela. Ele subiu em uma cadeira, alcançou a janela e pulou.
A criança afirma ter sido salva por um homem, que ninguém viu, nem mesmo sabe quem é. Após 14h de observação em um hospital e uma bateria de exames, o menino foi liberado.

01 agosto 2006

Nos primórdios

A idéia incial deste bolg foi de utilizá-lo para divulgar temas relacionados à temática ambiental, de um ponto de vista bastante crítico, para não dizer cáustico.

O tempo passou e só surgiram algumas poesias que estavam guardadas no fundo da gaveta.

Resgatando o espírito relatamos como tudo começou: A pinta da banana.