16 janeiro 2007

Mais sobre gatos

Catei esta matéria na Wikipedia, considerando-se que os parques não deixam de ser ilhas urbanas a situação fica mais drástica.

Você sabia que ..."A extinção da ave conhecida como cotovia-da-Ilha-Stephen deveu-se unicamente a ação de um gato chamado Tibbles?"

12 janeiro 2007

Gatos na Redenção

Parece que finalmente saiu alguma matéria menos emotiva e com um mínimo de razoabilidade sobre a questão dos gatos no parque da redenção.

Só pra constar, não tenho nada contra os felinos domésticos aliás, quando morava numa casa também tive (não um, mas três, não simultaneamente é claro) e até chorei quando um deles sumiu. Passei a noite procurando-o pela vila...

..apaziguadas as partes posso agora me posicionar mais confortavelmente...

Quando o calor em Porto Alegre não é infernal ou a chuva não é bíblica procuro ir a casa a pé na hora do almoço, da santana até o centro, cruzando a Redenção.

Há alguns anos, mudando o caminho dentro do parque, já sabia até onde ver um ou outro tipo de pássaro, e muitas vezes surpreendendo-me quando via alguma espécie nova ou que fosse difícil de encontrar na área urbana.

Sim, adoro sacar os pássaros, tenho meus livros e tal...

Acontece que de uns tempos para cá ficou cada vez mais difícil de se ver aves na redenção. A população diminuiu( e muito) e não há como dissociar o fato da proliferação dos gatos na área próxima da administração do parque (é, ali mesmo).

O assunto sempre foi tratado pelos meios de comunicação pelo enfoque 1- não abandone os animais; 2 - as pessoas que cuidam deles são queridas e 3 - existem animais que agridem os animais. Todos aspectos relevantes mas que acabaram por acentuar e justificar a presença dos gatos no parque (infelizmente serviu como propaganda da área...)

Diante deste fogo cruzado de radicalismos fica difícil se estabelecer uma discussão do tipo:
_ Os parques urbanos crumpem uma função essencial na manutenção da qualidade de vida da cidade, seja na manutenção das áreas verdes, purificação do ar, diminuição do calor, beleza paisagística, lazer, fugir da agitação uns instantes e ---servir como corredores ecológicos, permitindo a manutenção de um mínimo da fauna do que já existiu na cidade---.

A matéria foi publicada na ZH de hoje. Espero que com isso as pessoas começam a se questionar se um dia poderemos usar os espaços públicos da cidade com parcimonia, servindo a todos, inclusive aos que estão aqui desde bem antes de nós.