29 junho 2007

No mínimo morreu

Como leitor assíduo do nomínimo, não poderia deixar de registrar o pesar pelo fim de um dos melhores blogs/coletivo/joint-venture/site de variedades da rede com linguagem tupiniquim.

Se vai por falta do tão usurpado capital/dindin/felicidade;necessidade/sem o qual ninguém sobrevive.

Por mais que se fale de negócios eletrônicos ainda não entendi (me perdoem os que vivem de Adsenses) porque o lixo na internet vende mais que conteúdos de qualidade.


27 junho 2007

Começou

Não houve santo que fizesse o homem ouvir.



Nem mesmo São Francisco.



Na última segunda, o 2º Batalhão de Construção e Engenharia do Exército começou as obras de destacamento e de topografia para a transposição do Rio São Francisco, em Cabrobó.


deus me de grana II






Mais uma atração confirmada no Tim Festival deste ano, que parece que será o das musas da música pop (quase redundância com as divindades da arte grega).



Bjork confirmada, agora só falta a Amy Winehouse.


Só Eva salva


O cinemão do povão que não acorda tão cedo na terça foi mais feliz na sua atração desta segunda.


A bela filha da terra de Fidel roubou a cena do filme policial com "final já sei".


26 junho 2007

Juíz Web 2.0

A apresentadora de programas de auditório Daniela Cicarelli Nazário consegui ampliar seus minutos de fama com a publicação da sentença que moveu contra a divulgação de seu vídeo amoroso no you tube.

Após a mal-fadada liminar que tiraria o youtube e outros sites de vídeo do ar, fato que colocou o Brasil na mídia como um dos países que censura a internet, o Juíz Gustavo Santini Teodoro, responsável pela decisão, declarou a ação improcedente e ainda determinou o pagamento das custas processuais pelo casal e deu um comentário, demonstrando estar antenado com o atual momento da internet (bem a frente de seu colega que emitiu a liminar, do tempo do Telex).

site Terra - Terça, 26 de junho de 2007, 12h17 Atualizada às 14h54
Decisão mostra melhor entendimento jurídico da web
...Em seu texto, o juiz chega a classificar a ação de "cômica". "É de conhecimento de qualquer pessoa minimamente integrada ao mundo atual que ocorre essa multiplicação exponencial da informação via Internet. A utilização dos mecanismos jurídicos tradicionais, como o desta ação, é completamente inócuo e até mesmo cômico." ...


23 junho 2007

Pau que nasce torto nunca se endireita


A Diretora da Fepam, nomeada após a derrubada de dirigentes anteriores ocasionada pelas pressões do lobby pró-silvicultura, deixou transparecer toda sua parcialidade nas declarações publicadas no Correio do Povo de 24/06 (que sai no sábado).

Desmerecendo todo o debate técnico da questão e pulverizando os dados obtidos por técnicos do seu órgão, a diretora declara abertamente o seu posicionamento pró-liberalização das áreas de plantio, justificando para isso a pressão dos "produtores".

É claro que os grandes conglomerados, associados às entidades de classe do setor, compareciam em massa nas audiências públicas.

Engraçado que pela primeira vez se vê os órgãos governamentais preocupados em levar adiante as "deliberações" das audiências, o que nunca ocorreu nas audiências das hidreelétricas do rio Uruguai por exemplo.

Mais preocupante que a manifestação "capturada" da diretora da Fepam é a maquinação das audiências públicas, assim como ocorreu com o Plano Diretor de Poa, desvirtuando completamente a finalidade deste importante instrumento de participação da sociedade.

As audiências públicas não tem caráter deliberativo, a ponto de dizermos que mais de 92 % por das manifestações foram contra ou a favor, mas sim caráter opinativo, em que se contrapõem pontos de vista e se debatem argumentos, estes sim podendo ser emocionais, técnicos. políticos ou econômicos.

Separar o joio do trigo e avaliar as contribuições, inseridas em seu contexto e sem atropelar parâmetros técnicos, é essencial para o processo no qual as audiências estão inseridas, ou seja, propor projetos que se adequem da melhor maneira possível aos meios onde estão inseridas, minimizando impactos e otimizando resultados.

Lamentável a postura dos que, mais do que ninguém, deveriam permanecer atentos e neutros, já que deveriam reguardar a coisa pública e mais ainda o meio ambiente, bem de interesse difuso.

Hilário o comentário da VCP: 'Isso pode levar a uma redução da área cultivada'

mais aqui: SEMA

CORREIO DO POVO

PORTO ALEGRE, DOMINGO, 24 DE JUNHO DE 2007



A retirada das regras rígidas que restringem o plantio de florestas em território gaúcho foi a principal solicitação feita nas quatro audiências públicas realizadas pela Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) nas últimas duas semanas. Os encontros em Pelotas, Alegrete, Santa Maria e Caxias do Sul reuniram produtores rurais, professores universitários, empresas, entidades e profissionais das áreas envolvidas na silvicultura para debater o zoneamento ambiental no Estado. 'O que fica claro é que a sociedade quer a silvicultura para o RS', afirma a diretora-presidente da Fepam, Ana Pellini.
Basta dar uma conferida nos números
para ver que o pedido de revisão do documento tem aprovação da maioria. Das 266 manifestações orais feitas durante as audiências, 246 pediram alterações no zoneamento, contra 20 declarações favoráveis. Ou seja, mais de 92% do público que deu sua opinião pediu normas mais brandas.
A possibilidade de realizar mais quatro audiências em julho deve ser descartada. De acordo com a Fepam, o objetivo agora é concentrar os trabalhos para poder licenciar. A cada audiência, cerca de 20 técnicos da entidade são deslocados, o que acaba complicando o cronograma das atividades. Os dados colhidos nos quatro municípios serão tabulados e a proposta encaminhada às câmaras técnicas da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). 'Vamos apresentar um substitutivo que aperfeiçoe o zoneamento. Mas é importante lembrar que silvicultura combina com ecologia', diz Ana. Para o deputado Berfran Rosado, que coordena a Frente Pró-Florestamento, o desafio é viabilizar os projetos, sem prejuízo ao meio ambiente.
A Votorantim Celulose e Papel (VCP) defende adaptações técnicas nas regras, como a revisão de termos que geram diferentes interpretações. 'Isso pode levar a uma redução da área cultivada', adverte o diretor florestal da empresa, José Maria Arruda Mendes Filho. Para o diretor florestal da Stora Enso América Latina, João Borges, é preciso reavaliar fundamentos associados à hidrologia, solos e uso das propriedades. As mudanças no zoneamento foram defendidas por sindicalistas, cientistas e trabalhores no sentido de não comprometer investimentos.

20 junho 2007

O desafio é a nossa energia

Os publicicratas de plantão mais uma vez dando tiro no pé...

Totalmente na contramão das discussões sobre aquecimento global, preservação de recursos e todo blá-blá-blá energético da hora a Petrobrás mais uma vez perde a oportunidade de ficar calada e de destinar a voluptuosa grana das verbas de publicidade para coisas que interessam.

A primeira imagem até que é cool, os cataventos de Osório, prova de que é possível se obter energia limpa com um mínimo impacto, mas é só o locutor entrar em cena e a balela vem a toda:
"A natureza é fonte inesgotável de energia..."

19 junho 2007

deus me de grana

Sempre curti mais os inferninhos alternativos que os grandes shows, apesar de sempre falar com orgulho de ter visto os Stones em 94 no Rio (e ter vergonha de não ter visto o new order e the cure um pouco antes...).

Não curto muito a massaroca de gente se amontoando em frente ao palco, a briga pra comprar ceva e pra ir no banheiro. Quando vejo vou me deslocando para o fundo com aquela sensação de "pelo menos carimbei o cartão" (alguns festivais quebram esta regra!!!).

Mas parece que o Tim Festival deste ano vai me fazer queimar uns pontos do fidelidade (o smiles já era) ou passar algum tempo catando promoções de vôo.

Não que a programação esteja diferente da dos outros anos, que sempre foi das melhores, mas algumas presenças são emblemáticas.

É o caso dessa mina tri lôca aí de cima...imperdível...pena que ela não vai tocar em nenhum inferninho menor.

Juliette & the Licks

Bem vindo ao lixo

A Globo tem se superado nos enlatados aplicados nas telas do povão brasileiro, seja pela repetição, seja pela baixo qualidade do material.

Na Tela Quente de ontem a escolha foi insuperável, com o filme Bem-vindo à Selva (ou quase, pois como dizia um camarada meu:_ Não basta o fundo do poço, é preciso cavar mais). Depois de toda a discussão sobre o Turistas e suas visões deturpadas do Brasil, os camaradas colocam um filme supostamente rodado na Amazônia em que os macacos que aparecem são Babuínos africanos, os terroristas aparentemente são do Sendero Luminoso e, o prêmio máximo, a cena de luta com os nativos, é um tipo de capoeira, com direito a bateria de carnaval no fundo, sendo jogada por um descendente de índio manaura....

Olha só:



Mas nem tudo está perdido na selva, tem a bela atriz Rosario Dawnson, em meio a outros atores semi-cults, que já participou de Sin City e Kids.

15 junho 2007

Só tende a melhorar

Depois de cinco dias de chuva torrencial ininterrupta, paredes molhadas, toalhas mofadas, sapato gelado no trabalho e bainha da calça arrastando no chão toda embarrada, parece que finalmente a coisa vai melhorar....


Previsão de ciclone põe RS em alerta


via clicrbs

Era uma vez o pró-Guaíba

O Pró-Guaíba já passou por momentos melhores. Para os mais utópicos quem sabem um dia poderíamos até mesmo voltar a se banhar a praia de belas. Mas depois do que se viu nos Sinos e o conhecido gosto de barro da água no verão a proposta parece quase que um delírio.

O Pró-Guaíba saiu de cena, o mar de dentro então nem se fala. Enquanto o tema parceiras-público-privadas encontra-se em voga nos meios tecnocráticos as administrações têm se mostrado cada vez mais inaptas a gerenciar minimamente seus projetos, seja respeitando prazos e contrapartidas, prestando contas dos gastos ou mesmo elaborando propostas para angariar novos recursos. Imagina-se então as dificuldades para programas que envolvem diversas esferas administrativas a particiapação da sociedade.

Pró-Guaíba pode dar origem a primeira Agência Hidrográfica do RS (06/06/2007)
A utilização da estrutura do Programa Pró-Guaíba poderá ser a solução para o RS criar a primeira Agência de Região Hidrográfica. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (06) com a instalação do Grupo de Trabalho (GT) para Gestão de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Guaíba, criado por resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH)...