25 setembro 2008

Gisele semente

Linda campanha...



04 setembro 2008

Eu não sou cachorro não.

2008 faz mais uma baixa.


Fez a passagem o mestre da música brega brasileira (ele detestava o termo,afinal fazias boleros).


Seu chapelão e óculos raiban, com um terninho sempre alinhado fizeram a cabeça de muitos punks-brega por aí.


Sem falar no hit "Eu não sou cachorro não" que está para as músicas de empregada assim como "Now I wanna be your dog" do Iggy Pop está para os protopunks.




14 maio 2008

Maquiné

Estive no último sábado, dia 9, em Maquiné pra ver como estavam as coisas depois da enxurrada do feriadão do primeiro de maio. Fala-se que ocorreram três enchentes consecutivas, com intervalos de aproximadamente 6 horas entre o sábado ao meio dia e o final de domingo.

Até onde os carros estavam indo as perceptivas eram aterradoras. A segunda ponte havia sido arrastada e o rio alargado cerca de duzentos metros, onde antes eram cerca de 50m.



Naquele trecho, “retificado” na última enchente, o rio arrastou algumas lavouras e era impossível determinar onde começa e termina seu leito. Só restaram pedras.



Os cavalos se tranformam no principal meio de transporte...


A passagem foi improvisada com dois troncos de eucalipto.



Atrás do camping do Benetti ocorreu um grande um grande desmoronamento.



Infelizmente mais a frente a coisa foi pior. O rio quase chegou na casa do Darci, próximo à entrada do ligeiro. A estrada foi engolida.




A ponte do Ligeiro só não foi arrastada pois as pedras passaram por cima.



Em frente à Igreja da Pedra de Amolar os maiores estragos. Duas casas foram arrastadas e a água chegou até o cemitério e muito próximo da Igreja inaugurada no último dia 20 de abril.


A imagem do google da uma dimensão do estrago...
Ainda há muita água correndo dos morros e todos os moradores observam a paisagem incrédulos. Nem mesmo os mais antigos haviam visto tamanha destruição. Considerando-se que há um ano e meio havia acontecido outra enxurrada todos estavam ainda mais perplexos. Comenta-se que precipitaram cerca de 300 mm desde o sábado ao meio dia até o final de domingo.

Após a igreja surgem novos estragos. A ponte depois do Ligeiro não foi arrastada, mas a água abriu as cabeceiras. No domingo este trecho estava reparado.

Próximo ao Sítio da Amizade a pequena sanga que desce o morro abriu uma cratera que quase arrastou uma casa.


Daí adiante o rio abriu à direita. As estradas foram lavadas e próximo ao camping surgiu um novo braço de rio que correu por trás de várias casas.

A ponte da entrada do Garapiá acabou de ser destruída, pois desde o ano passado a passagem por ali já era precária. Dali em diante o rio ocupou a estrada e só restaram pedras.


Próximo à cachoeira do Garapiá e logo adiante houve dois desabamentos que deixaram o rio como um turbilhão de lama.

As histórias inusitadas:

Comenta-se que os estragos só não foram maiores pois a lua era nova, fazendo o rio trabalhar mais “por baixo”. Daí a destruição das estradas. Os pontilhões de madeira ficaram quase todos intactos.
Numa das casas destruídas em frente à Igreja da Pedra de Amolar um dos moradores tentou salvar alguns cães e cavalos. Apenas um dos cavalos deixou-se resgatar, os cães avançaram sobre o visitante enquanto a água já subia.

A energia elétrica só voltou na quinta-feira. Para não perder o que havia na geladeira a solução foi resgatar a velha cultura do charque.



A luz só voltou porque técnicos da CEEE acessaram a pé e tiveram a ajuda de moradores que emprestaram cavalos para a empreitada.

No sábado à tarde Jipeiros levaram cestas básicas para os moradores mais isolados.



Perspectivas da comunidade:

Que a situação de emergência decretada possibilite um reparo rápido das estradas. Na última vez diversas obras ficaram pela metade e acarretaram em maiores danos nas pontes e estradas.

Veja mais:


Zero Hora - Famílias isoladas no interior de Maquiné, no Litoral, pedem medicamentos.

23 janeiro 2008

Comportamento dicotômico

A dicotomia que impera na antiga província de São Pedro não é exclusividade das páginas esportivas ou políticas, ela também impera no meio acadêmico...

Pesquisa gaúcha com adolescentes é contestada

Bobeira pouca é bobagem

É certo que aguentar o Big Brother nas noites de verão é uma das maiores roubadas...até a segunda eliminação consegui não assistir nenhum capítulo desta anomalia que no máximo gera motivo para publicação de anônimas na playboy e sexy tupiniquins...

Pior do que assistir o programa ou teorizar sobre ele, seja sobre o efeito do fenômeno de massa ou do comportamento dos "anônimos " enclausurados é acreditar que você é a pessoa certa para estar lá....

Foi isso que Joilma (com i mesmo) achou:
Estudante gastou R$ 12 mil para tentar vaga no ‘BBB’