Soou como uma paulada a decisão da justiça de repassar ao Ibama o licenciamento dos empreendimentos eucalípiticos, para não dizer apocalípticos....
Depois do governo da província liberar geral no tal de Tac, sequer exigindo um relatório de impacto ambiental dos empreendimentos, agora a coisa cai no Ibama, o que deve amarrar o processo.
Se a Fepam tivesse feito a coisa certa desde o início, seguindo as regras do jogo com isonomia e sem a imparcialidade da dita linha desenvolvimentista talvez não chegássemos neste ponto.
Interessante na matéria o uso do termo surpresa, muito bem empregado.
Ibama deve assumir licenciamento
Justiça transfere à União responsabilidade sobre a liberação do plantio de florestas no Estado
Fepam irá recorrer contra a decisão da juíza federal Clarides Rahmeier, que transferiu ao Ibama a incumbência de liberar áreas para a silvicultura no Rio Grande do Sul. Conforme comunicado oficial, a fundação irá até às últimas instâncias para reverter o veredito, que pegou de surpresa o secretário do Meio Ambiente, Carlos Octaviano de Moraes, e a presidente da Fepam, Ana Pellini. A autarquia estadual já havia sido proibida pela Justiça, no mês de outubro, de emitir licenças sem o estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para áreas superiores a mil hectares.A determinação levou o governo do RS a emitir um comunicado oficial, ontem, ratificando a legalidade do processo realizado pela Fepam. 'A decisão judicial viola o pacto federativo e a própria soberania do Rio Grande do Sul', diz o ofício. A magistrada alega que o Ibama estaria 'afastado das pressões locais para a concessão de licenças'.A decisão foi tomada em duas ações: uma ajuízada pelo Ministério Público Federal e outra por ONGs, e pode comprometer investimentos em silvicultura no Estado como a Stora Enso, por exemplo. A multinacional terminará o ano com 5 mil ha plantados, enquanto que a meta seria 12 mil ha. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, R$ 20 milhões deixarão de ser investidos. O diretor de operações da Aracruz, Walter Lídio Nunes, salientou que a liminar remete os empresários a um clima de insegurança e incerteza com relação aos investimentos no Estado. 'Fomos convidados para desenvolver a Metade Sul. É uma surpresa a juíza questionar um estado de direito. Teremos atraso no cronograma', destaca.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
►
2009
(3)
- ► dezembro 2009 (3)
-
►
2008
(5)
- ► setembro 2008 (2)
- ► janeiro 2008 (2)
-
▼
2007
(73)
- ► dezembro 2007 (2)
- ▼ novembro 2007 (13)
- ► outubro 2007 (3)
- ► setembro 2007 (2)
- ► agosto 2007 (1)
- ► julho 2007 (7)
- ► junho 2007 (11)
- ► abril 2007 (8)
- ► março 2007 (9)
- ► fevereiro 2007 (1)
- ► janeiro 2007 (2)
-
►
2006
(4)
- ► dezembro 2006 (1)
- ► setembro 2006 (2)
- ► agosto 2006 (1)
-
►
2005
(5)
- ► dezembro 2005 (2)
- ► julho 2005 (3)
Nenhum comentário:
Postar um comentário