14 março 2007

histórias de porteiro

Ao chegar em casa ao meio-dia encontrei o porteiro atordoado contando a um vizinho do causo de um senhor que foi à farmácia e solicitou um remédio. A moça falou que não tinha e ele respondeu que então ia se matar.

Teria virado as costas e caminhado até o viaduto Otavio Rocha, o viaduto da Borges, e se jogado, caíndo em frente a um ônibus que teria passado por sobre sua cabeça.

No elevador comentei com o vizinho que este homem tinha conseguido o que muitas moçoilas não conseguiram logo da inauguração do viaduto, lá pelos aúreos anos 20. Elas escreviam cartas suícidas, repletas de romantismo e saltavam do que na época era a mais vistosa obra de engenharia da cidade. Não morriam e pior, quebravam pernas e braços, pois afinal o viaduto não é tão alto assim.

Como não encontrei nada nos veículos de comunicação básicos segui até o site da eptc, o órgão oficial dos acidentes de trânsito na capital dos gaúchos:

Nenhum comentário: